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Idege instrui participantes de workshop como implantar a Gestão da Inovação

Com o intuito de habilitar os participantes a implementarem a Inovação em suas empresas, o Idege – Instituto de Desenvolvimento e Gestão Empresarial promoveu, nos dias 22 e 23 de outubro, o Workshop de Inovação – Transformando sua Empresa em uma Organização Inovadora.

O evento, que foi realizado na Amcham - Câmara Americana de Comércio, em Nova Lima, tratou de Criatividade, Cultura Organizacional e Gestão da Inovação.

Durante o Workshop, foram apresentados estudos de casos e realizadas dinâmicas e atividades práticas a fim de se fixar, junto aos participantes, não apenas os conceitos trabalhados, mas, também, as formas ou modos de se fazer a inovação acontecer.

“Participar desse evento me permitiu contextualizar o que é Inovação na atualidade, definindo claramente onde e como buscá-la e operá-la e, principalmente, sob o enfoque da micro-empresa”, comenta o empresário José Mourão, da Prompt Informática, que diz ainda: “Planejar, implantar e controlar o processo inovativo em minha empresa não é tão caro e difícil como imaginava.”

Estiveram presentes ao workshop, representantes das empresas Delphi Automotive Systems do Brasil, Empresa 1 Sistemas de Automação e Comércio, Campello Inovação e Tecnologia, IMPE - Instituto de Medicina Pericial, Mediphacos Ophthalmic Professionals, Oi e Studium Comunicação, além da Prompt Informática.

“Acredito que conseguimos superar as expectativas das pessoas que estiveram presentes ao workshop, cujo nível de discussão foi bastante elevado e rico”, avalia o coordenador, Roberto Rosenbaum. Ainda, segundo Roberto, devido ao sucesso alcançado, o Idege realizará novamente o evento em Belo Horizonte, São Paulo e no Rio de Janeiro.

Lucas Corradi Vasconcelos

O Jardineiro Fiel

Em um raciocínio curto e grosso, poderia-se afirmar que não haveria trabalho para um jardineiro no inverno. Afinal, a estação das flores é a primavera! Portanto, haveria jardins floridos a serem cuidados apenas nessa estação. Entretanto, há uma diferença considerável entre quem espera e quem faz acontecer, ou seja, poderia, determinado jardineiro sentar-se diante de seu jardim e ficar a imaginar como virá a sê-lo na próxima primavera; enquanto um outro estaria a cuidar das flores mais resistentes ao clima seco e frio do inverno, além de preparar o terreno para as que surgirão ao final dessa fase.

Entre esses dois, qual seria o mais belo dos jardins? Qual atrairia mais beija-flores para si? Qual desses dois jardins daria mais retorno ao seu respectivo jardineiro? Fácil de responder, não?!

No universo dos negócios, creio que não seria nenhum absurdo comparar um jardineiro a um empresário. Na verdade, deve existir homens de negócios que tratem seu empreendimento como o primeiro jardim, sujeito às peripécias do mercado. E, isso, pode-se tornar perceptível em momentos adversos, assim como o inverno o é para o jardineiro.

Nesse momento, ao invés de atentarem para novas receitas e soluções, muitos dos empresários, certamente, devem se apegar a modelos tradicionais de ação, como, por exemplo, a simples redução de custos capitaneada por uma onda de demissões. Mas, não seria, talvez, mais eficiente e lucrativo redirecionar os esforços da empresa à novas idéias e sugestões do que se fazer?

Uma maneira fácil, ágil e lucrativa de cuidar de suas flores mais resistentes à crise e preparar o terreno para as que surgirão em um outro momento, seria disseminar a cultura de inovação em toda a empresa, de modo a gerar novos processos, produtos e serviços. E como isso seria possível? Fácil! Através de um programa de incentivo ao desenvolvimento de idéias sugeridas por funcionários, parceiros, fornecedores, clientes, etc.

Mas, como seria esse programa? Bem, existem modelos de programas implantados em algumas empresas, com menor ou maior sucesso, ou, ainda, sem sucesso algum, dos quais seria possível tirar uma idéia, ainda que não seja esse o caminho das pedras. Por outro lado, existem instituições especializadas em Gestão da Inovação que auxiliam a empresa no desenvolvimento do programa, de modo a garantirem o seu sucesso.

Atualmente, em Belo Hoizonte, há, por exemplo, o IDEGE - Instituto de Desenvolvimento e Gestão Empresarial que presta não apenas o trabalho de assessoramento às empresas, como também implanta o PIS (Programa de Idéias e Sugestões). De acordo com o empresário e gestor de inovação, Roberto Rosenbaum, o PIS, por meio de uma metodologia própria e de um software de gerenciamento das sugestões, permite com que as empresas passem a atender melhor às necessidades dos seus clientes, aumentar os lucros, melhorar a competitividade e desenvolver maior comprometimento e motivação dos funcionários.

Além do PIS, o IDEGE oferece, ainda, o PIS Express, que é uma versão mais enxuta do programa, voltada às necessidades específcas das MPEs (Micros e Pequenas Empresas). Através de um navegador WEB, as MPEs passam a acessar um sistema de coleta de idéias e sugestões não apenas de funcionários, mas, também, de clientes, fornecedores e parceiros.

Lucas Corradi Vasconcelos